segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Canil Escola Emanuel (referência em adestramento de qualidade)


O Canil Escola Emanuel vem a um longo tempo desenvolvendo um significativo trabalho nas áreas de criação de cães de raça, adestramento, hospedagem, locação de cães treinados para guarda, importação de ótimos animais, formação de outros profissionais civis e militares e na venda de cães adultos treinados e filhotes de primeira linha.

Ary Marcos (Adestrador Destaque)


O Canil Escola Emanuel conta com a direção do ultra-especialista Ary Marcos, um dos adestradores mais credenciados do Brasil, Ary já rodou por vários países em busca de conhecimentos sobre adestramento de cães e consegui com isso apurar refinadas técnicas de procedimentos da área.

Ary a algum tempo começou um trabalho de criação e treinamento com animais exóticos como Tigres e Leões, Ary Marcos vem a ser um dos profissionais mais corajosos que conheci e é extremamente dedicado ao treinamento de seus cães e de seus clientes.

Sou testemunha disto, pois a mais de um ano a Polícia Civil do Estado do Amapá efetuou a compra de uma cadela pastor alemã treinada para farejar narcóticos e que hoje é minha parceira de trabalho. Gaya como é conhecida no meio policial já participou de várias ações policiais com impressionante aproveitamento.

O Canil Escola ainda conta com uma seleta gama de adestradores extremamente capacitados e responsáveis que trabalham de forma precisa e capaz.

Tal Pai tal Filha - Uyara


Destaque para a Jovem Uyara, filha de Ary Marcos, que herdou essa fantástica vocação.

Pude presenciar a garota executando o trabalho básico de adestramento que a mesma executa de forma apaixonada. Paixão que é ainda maior pelos animais que ela treina, chegando a criar um laço emocional que as vez se torna necessário que Ary puxe sua orelha, pois por ela não se desfaria de nenhum animal.

O Canil Escola Emanuel localiza-se na Av. Melvin Jones, 294 - Parque Industrial II – Maringá – Paraná.

E você pode obter mais informações no site WWW.canilemanuel.com.br

Sandro Silveira.

Polícia utiliza animais na luta contra criminosos


CANIL DA POLÍCIA MILTAR DE SANTA CATARINA

EXEMPLO DE PROFISSIONALISMO

Um dos momentos mais prazerosos para quem gosta de cachorros é, ao voltar para casa, ver que o cão estava ansioso pelo retorno do dono. Quem vê o bichinho pulando e abanando o rabo, na espera de brincadeiras seguidas de um carinho, muitas vezes não imagina o quanto o melhor amigo do homem pode ser útil e eficaz no resgate de pessoas e na proteção contra o crime. Com policiais como parceiros, eles realizam patrulhamento tático na região metropolitana das cidades, controlam distúrbios civis e também farejam drogas e explosivos.

O treinamento é diário e o adestramento deve ser realizado junto ao policial que será seu futuro dono. A Polícia Militar de Santa Catarina conta com 120 animais, divididos em 16 canis setoriais, que atuam nesse campo. Só na Grande Florianópolis são 34 cães destinados a essas funções.

Todos os canis do Estado são subordinados tecnicamente ao antigo Pelotão de Policiamento com Cães, que no dia 1o de dezembro passou a ser uma Companhia, e agora conta com 40 policiais e oito viaturas, além dos 34 cachorros. O local é responsável pelo treinamento, preparação, cursos e estágios tanto dos cães quanto dos militares que lidam nesta frente de trabalho.

De acordo com o capitão Clayton Marafioti Martins, comandante da Companhia e que trabalha há 18 anos com o canil, é importante que o policial que vai atuar com o cachorro seja o adestrador do animal. "Nos ataques, o cão atua somente sob o comando do adestrador, ele dá total obediência a seu chefe. Por isso, é importante que seja adestrado pelo policial que ficará ao seu lado", explica. Por conta disso, é necessário que se torne um cinoténico, profissional que tem conhecimento específico na arte de adestrar cães.

O adestramento ocorre em diferentes idades e formas, dependendo da função que o cachorro vai exercer. No caso do K9 - patrulhamento tático - o trabalho inicia quando o cão já está adulto. Para os farejadores, o treinamento dura cerca de um ano e meio, média semelhante a dos cães de resgate, que precisam ser ensinados desde a infância, para que fiquem prontos para encontrar pessoas perdidas ou fugitivas. Para o treinamento de obediência e ataque, destinado à guarda e proteção, são ensinados, segundo Marafioti, comandos básicos como sentar, deitar, ficar em um local ou atacar, sempre a partir dos comandos do dono.

O comandante salienta que no caso dos farejadores é preciso desmistificar a história de que os cães têm contato com a droga. "Não podemos deixar que eles entrem em contato direto com a droga. Durante o treinamento, ocorre apenas o contato com o odor", aponta. Para que isso aconteça, o adestramento é realizado de forma que o animal precise procurar um brinquedo, que tem o mesmo odor dos entorpecentes. Diariamente, os policiais recebem instruções e é realizado um acompanhamento individual do trabalho de cada um.

Farejadores atuam no cumprimento de busca e apreensão

Cachorros de diferentes raças podem ser treinados para diferentes operações. Os farejadores atuam no cumprimento de mandados de busca e apreensão das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Federal nas operações em que é necessário detectar drogas, seja de qual for o tipo. Este ano, os policiais também iniciaram um trabalho para farejar explosivos, que está em especialização. A equipe conta com cinco policiais e seis animais.

Nas buscas na mata, os cães podem encontrar tanto pessoas perdidas como foragidos da Justiça em locais de difícil acesso. Nesse serviço são cinco homens, sendo que quatro deles fazem proteção ao policial que vai na frente com um cão. O grupo de Controle de Distúrbio Civil (CDC) trabalha com 12 policiais e 12 cachorros. Nesse caso, o objetivo é combater tumultos, policiamento em práticas desportivas ou mesmo em revista a estabelecimentos penais.

Os animais também são treinados para demonstrações educacionais e recreativas em escolas publicas e privada. Cães atuam com tamanha rapidez nessas operações, por conta da alta capacidade de assimilar células mortas exaladas de um organismo vivo. Quando os cachorros sentem o odor, é porque as células que ficaram suspensas no ar entram em choque com pavilhão olfativo - uma área de alta sensibilidade e possibilita ao animal ter capacidade de sentir 40 vezes mais o cheiro do que o ser humano.

O comandante Marafioti explica que o odor pode estar no chão. Então, o cachorro faz o rastreio. Ou no ar, onde ele realiza o venteio. Com a captação das células não importa a hora ou distância em que a pessoa esteja, ele consegue encontrar. "Quando encontra, avisa o adestrador através do latido e a uma margem de dez metros muda o comportamento. Dessa forma, avisa o adestrador que a pessoa perdida ou a droga está próxima", diz Marafioti. (AV)

domingo, 14 de setembro de 2008

Situação real do uso de cão em operações especiais.



Situação real filmada por um canal de tv americano onde a SWAT ultiliza seu cão de ataque!!!!

CÃO POLICIAL


CÃES DE TRABALHO : CÃO POLICIAL


“ Cão é leal ao seu dono, dá amor verdadeiro. Cão é bom entendedor e tem grande conhecimento e grande julgamento.

Cão tem força e bondade. Cão tem sabedoria e é verdadeiro. Cão tem grande memória. Cão tem grande sentimento. Cão tem muita aplicação e grande poder. Cão tem muita valentia e muita sutileza. Cão tem grande rapidez e muita perseverança. Cão é bom de ser comandado, pois ele aprenderá tanto quanto um homem tudo o que lhe for ensinado. Todos os fundamentos estão nos cachorros. Tão bons são os cães que não há homem que não queira ter um para um uso ou outro...”

- Gaston Febus



Hoje vou mostrar o trabalho do Cão Policial que faz a guarda e segurança pública, fareja drogas, resgata pessoas, rastreia fugitivos (principalmente na mata), escolta presos,etc.

A Polícia Militar do Estado de Santa Catarina conta com mais de 130 cães e mais de 13 canís sendo que na Grande Florianópolis, este número é de 36 cães policiais. Dentre eles, a maioria pertence à raça Labrador e Pastor Alemão, que são as mais adequadas a este trabalho devido as suas virtudes e aptidões específicas. São cães multi-funções e suas qualidades originais os tornam essencialmente aptos para serem “cães de polícia”.


“A grande diferença entre o homem e o cão, em relação ao faro, é que o diâmetro interno do nariz onde se situam as células sensórias do olfato é estimado em 5 milhões de células para o homem enquanto um Pastor Alemão possue 220 milhões. Nehaus descobriu que a sensibilidade olfativa dos cães para determinadas substâncias pode ser de 100 mil a 100 milhões de vezes superior ao olfato humano” conforme “Scente and the Scenting Dogs by William G.Syrotuck”.


O Capitão Claudionir de Souza, há mais de 17 anos na Polícia Militar, é hoje o Comandante da Companhia de Policiamento com Cães da Polícia Militar e confirma a importância destes cães para a polícia e a sociedade sendo grandes aliados na fiscalização, segurança e ordem dos locais públicos.

Segundo o Capitão Souza, as vantagens da utilização do cão na polícia são;


- eles causam impacto psicológico muito bom nas ocorrências;


- auxiliam no combate ao narcotráfico;


- economizam tempo e pessoal na localização das drogas;


- nas abordagens expõem menos o policial ao risco de vida;


- possibilitam maior e melhor precisão no rastreamento e varredura em buscas na mata;


- auxiliam no combate ao crime.

Os cães recebem treinamento diário feito por cada policial que é responsável por seu cão. É um trabalho contínuo que exige dedicação, esforço, competência e acima de tudo um grande amor ao cão.

Começando a partir dos 8 meses de idade e tendo uma vida útil de trabalho de 8 anos de serviços prestados ou 10 anos de idade, em média, o treinamento canino é intenso e reforçado todos os dias para exercitar o condicionamento.


Estes cães além do trabalho árduo e profissional contra a criminalidade, também fazem demonstrações em solenidades militares e civis.


O canil da Polícia Militar também está aberto ao público, através de ofício, para visitação de escolas mostrando aos visitantes a utilidade e importância do cão policial.

Vários destes cães já se destacaram no ofício de cão farejador de droga, como é o caso da Labradora Mel – que já fez a apreensão de mais de 5 quilos de pasta de cocaína em Barreiros numa operação conjunta com o DEIC e o Beagle Bonno - que farejou escondido na tampa traseira de uma caminhonete com fundo falso, mais de 2 quilos de pasta de cocaína e outras drogas.

Além deles ainda se destacam com várias “Honras ao Mérito” – o Pastor Alemão Tander, Johnny, Taigor e outro Labrador – Athos, entre outros. Todos sempre dispostos a cooperar e tentar acabar com a criminalidade em nossa cidade.


Desde 1980 começaram as atividades do canil da Polícia Militar. De lá para cá muitos cursos de treinamento foram realizados aprimorando, cada vez mais, a eficiência do trabalho, inclusive com a participação de policiais especializados da SWAT.

Um dos cursos mais modernos em treinamento de cães farejadores dos Estados Unidos que se chama K-9, também já foi realizado em Florianópolis.

O termo K-9 começou a ser utilizado pela polícia norte-americana para designar a seção encarregada de treinar e utilizar cães nas missões de segurança dos departamentos de polícia do país. Este termo se popularizou em todo o mundo e hoje serve para designar atividade de treinamento avançado do cão para a função de defesa e segurança.


Dentre os adestramentos, os cães podem ser treinados para dois tipos de alerta quando percebem a droga: o alerta ativo – ocorre quando o cão é treinado para dar uma resposta entusiástica, arranhando e mordendo o local onde a droga está escondida, e o alerta passivo – quando o cão senta ao lado dos suspeitos ou do local onde a droga está escondida ou realiza um movimento previamente determinado para indicar através do sinal, o local do esconderijo da substância entorpecente.

Os cães que são treinados no sistema de alerta ativo, geralmente trabalham em locais abertos e de difícil acesso, enquanto que os cães treinados no alerta passivo são, usualmente, utilizados no contato direto com o ser humano.


P.S. – seja qual for o tipo de treinamento, o cão jamais terá contato com a droga ou será recompensado com drogas. A base do sistema é o condicionamento positivo para brincadeira e para a caça. Fonte: Vida de Cão.


Todos estes cursos de obediência, guarda e proteção, abordagem de edificações, busca de pessoas através do rastreamento, farejamento de drogas e o K-9, possibilitam, cada vez mais, o aprimoramento e a excelência da qualidade nos treinamentos destes cães da Polícia Militar – que zelam pela nossa segurança e bem estar, desta que é considerada a capital com melhor qualidade de vida do país, graças aos nossos Policiais e aos nossos especiais amigos peludos “policiais”.


Este é mais um nobre trabalho do nosso melhor amigo – o Cão Policial.


Por Cristina Lima Barreto

Psicóloga e Consultora de cães

Contatos:

cristina8barreto@yahoo.com.br


fotos marco cezar

Capitão Claudionir de Souza


O Capitão Claudionir de Souza, há mais de 17 anos na Polícia Militar, é hoje o Comandante da Companhia de Policiamento com Cães da Polícia Militar de Santa Catarina.

O QUE É SCHUTZHUND ????????


Schutzhund é uma modalidade esportiva praticada com cães e que visa o aprimoramento das técnicas de adestramento e melhor domínio do homem sobre o cão.

Este esporte tem grande aceitação na Europa e Estados Unidos e no Brasil vem a cada dia conquistando mais adeptos.

O Schutzhund se divide em três graus: SchH1, SchH2 e SchH3 - e exige que se complete três fases distintas: Faro, Obediência e Proteção.

Como uma prova de trabalho, o Schutzhund mede a estabilidade mental dos cães, a persistência, a eficiência estrutural, a capacidade olfativa, a prontidão para o trabalho, a coragem e a treinabilidade, todos fatores importantes para a real compreensão do padrão de criação do Pastor Alemão. Este esporte oferece a possibilidade para os proprietários treinarem seus cães e competirem, e, com isto, poderem mostrar suas habilidades como treinadores e as de seus cães. É um esporte apreciado por pessoas de várias profissões e idades, que, juntos, com bastante espírito esportivo, tornam o Schutzhund um esporte familiar.

A prova de Schutzhund

Não existe nada mais empolgante do que uma prova de Schutzhund.

Raça em Destaque


PASTOR ALEMÃO


Existem diferentes teorias sobre as origens do Pastor Alemão: alguns dizem que a raça foi resultado do cruzamento entre diversas raças de cães pastores na Alemanha; outros dizem que foi o resultado espontâneo do cruzamento de cadelas pastoras e lobos. De qualquer modo, sabe-se que o primeiro registro de um cachorro "Pastor Alemão" data de 1882, em Hanover. O crédito pelo desenvolvimento da raça costuma ser dado a um criador chamado von Stephanitz. A raça começou sua expansão pelo mundo após a 1ª Guerra Mundial, quando alguns exemplares foram levados da Alemanha para a Inglaterra. Nesta época, no entanto, era conhecido pelo nome de Pastor da Alsácia, uma vez que considerava-se inadequado que o nome da raça pudesse invocar a lembranças da guerra contra a Alemanha. Apenas em 1931 o Kennel Clube da Inglaterra autorizou que a raça voltasse a ser conhecida como Pastor Alemão.
Existem variedade de pelo curto e de pelo longo, mas a de pelo curto atualmente só é aceita para shows e exibições não oficiais. O mais popular dos pastores é o chamado "capa preta", devido à coloração preta do pelo no dorso do animal. Existem também variedades que vão do amarelo escuro ao cinza, sendo que os pelos internos devem ser mais claros do que os externos (a não ser que o cão seja preto).

PERSONALIDADE

Obediente, leal, facilmente treinável e afetuoso com seu dono e com crianças são apenas algumas das qualidades que o fizerem chegar ao grau de paixão que desperta. Quem tem um pouco mais de idade lembra-se com certeza do Rin Tin Tin e do fiel cão Lobo, companheiro do herói nacional "Vigilante Rodoviário".

Com um corpo alongado, forte e musculoso, o Pastor Alemão é um dos animais mais corajosos que se tem notícia.

Desde sua descoberta, a raça tem sido usada para diversas atividades, especialmente devido à sua extrema inteligência (está em terceiro lugar no ranking de inteligência do pesquisador Stanely Coren) e caráter.

Sua enorme capacidade de aprendizagem fez com que fosse utilizado durante a guerra (ver curiosidades anteriores), como cão da polícia (o que lhe valeu o "apelido" de cão policial), como cão de resgate, como guias para cegos e, finalmente, como cão de guarda, por sua destreza e agilidade no ataque.

Foram essas qualidades que fizeram dele o cão de maior popularidade, estando em primeiro lugar em número de registros em diversos países, como Espanha, Itália e, claro, na Alemanha. Na Inglaterra ocupa o segundo lugar e nos Estados Unidos e Canadá está em terceiro. No Brasil a raça está em quarto lugar, segundo a CBKC.

Por sua vocação ao trabalho, é um cão que precisa de muito exercício e, de preferência, passar por um treinamento para obediência. É capaz de acompanhar seu dono por quilômetros durante o cooper ou mesmo durante passeios de bicicleta. Ágil, sai-se muito bem nas provas de agility, onde não apenas utiliza sua avantajada composição física, como pode exercitar-se mentalmente, já que precisa adaptar-se às mudanças do percurso a cada prova. Apesar disso, pode viver em apartamentos, desde que possa dar longos passeios várias vezes ao dia.

Para o treinamento para guarda, sugere-se que comece aos 4 meses, para que o cão adquira plena intimidade com o dono e cumpra adequadamente as funções de guarda-costas.

Como guia de cegos o pastor é um dos preferidos por seu porte e pela versatilidade que o caracteriza e por ser um cão com enorme senso de adaptação a situações novas e grande potencial na resolução de problemas complexos.

Sua pelagem espessa necessita de cuidados especiais como a escovação regular para que os pelos não formem nós.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

NOME: Pastor Alemão

ORIGEM: Alemanha

PORTE: Médio

COR: varia desde o preto, com marcas marrom avermelhado, marron ou amarela, atéo cinza claro. Preto ou cinza unicolor sendo, o cinza, encarvoado (sombreado). Máscarae manto, pretos. Pequenas e discretas marcas brancas no antepeito ou uma coloraçãomuito clara na face interna dos membros são toleradas, mas não desejadas. A trufadeverá ser, necessariamente, preta em todas as cores de pelagem. São penalizadas,como sinal de pigmentação insuficiente, a ausência da máscara, os olhos claros oupenetrantes, as marcas claras e esbranquiçadas, no antepeito e na face interna dosmembros, as unhas de cor clara e a ponta da cauda avermelhada. O subpêlo é cinzaclaro. O branco não é admitido.

TAMNHO E PESO: Machos: altura na cernelha 60 a 65 cm.peso: 30 a 40 kg. Fêmeas: altura na cernelha 55 a 60 cm.peso: 22 a 32 kg.





Legislação Protetiva



DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

PREÂMBULO

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

PROCLAMA-SE O SEGUINTE:

Art. 1º- Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Art. 2º- 1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado;

2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais ;

3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Art. 3º- 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis;

2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Art. 4º- 1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir;

2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Art. 5º- 1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie;

2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Art. 6º- 1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural;

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art. 7º- Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Art. 8º- 1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação;

2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Art. 9º- Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Art. 10- 1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem;

2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art. 11- Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Art. 12- 1. Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie;

2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Art. 13- 1. O animal morto deve de ser tratado com respeito;

2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Art. 14- 1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados em nível governamental;

2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Regulamentação da Profissão de adestrador


Regulamentação da Profissão de adestrador...

LEI N° 3052, DE 22 DE AGOSTO DE 2002
(Autor do Projeto: Deputado Distrital Wilson Lima)

Reconhece no âmbito do Distrito Federal a profissão de adestrador de cães.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° Fica reconhecido no âmbito do Distrito Federal a profissão de adestrador de cães.
Parágrafo único. O adestrador de cães é aquele que se ocupa do treinamento de animais da família dos caninos domesticáveis com o fim de prepará-los para aconvivência com seres humanos.
Art. 2° O reconhecimento profissional do adestrador de cães pressupõe uma preparação técnica, obtida no desenvolvimento de práticas no relacionamento com animais em canis, clínicas especializadas, zoológicos ou cursos zootécnicos, de nível médio regularmente estabelecidos.
Art. 3º Cidadãos com passagem pela polícia pelo uso de caninos no ataque a terceiros perdem o direito ao reconhecimento profissional como adestrador de cães.
§ 1º Enquadram-se no disposto neste artigo civis ou policiais fora do horário de serviço que usem o cão para intimidar ou cometer violência contra terceiros.
§ 2º O disposto no parágrafo anterior não abrange o cidadão que fizer uso do cão para sua segurança ou de sua família no âmbito da sua residência.
Art. 4º O não cumprimento do disposto nesta Lei sujeita o responsável a sanções previstas em Lei.
Art. 5º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de noventa dias.
Art. 6° Esta Lei entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 22 de agosto de 2002
114° da República e 43° de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
Publicada no DODF de 29.08.2002

Um Dia na vida de um Cão Policial


Um dia na vida de um cão policial

Cães policiais vivem com seus parceiros. Uma unidade K-9 é uma equipe que fica unida 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Em uma manhã comum, Breston e o oficial Smith acordam cedo e ajudam outras unidades K-9 a fazerem buscas de drogas em escolas. As unidades K-9 também conduzem buscas de drogas em empresas, a pedido dos proprietários.

Como a maioria do trabalho policial, cada turno de oito horas engloba muita espera, seguida de curtos períodos de ação quando um chamado surge no rádio. Quando um chamado parece, a unidade K-9 entra em uma viatura policial com espaço próprio para o cão na parte de trás. No caso de Breston, ele anda em um utilitário, com um compartimento separado para ele e um para os suspeitos presos.

A maioria dos cães policiais é bem treinada para que possa rastrear pessoas viciadas em drogas. Eles aprendem a sentir o cheiro no chão, pela trilha de cheiro que a pessoa deixa, e no ar, por um rastro de cheiro que fica no ar quando uma pessoa está próxima. Cheirar o ar é importante, porque assim o cão pode sentir se um suspeito voltou e armou uma emboscada para o policial.

Depois do fim do turno de oito horas, é hora de voltar para casa para uma boa noite de sono. Como pode ver, é uma agenda apertada. A cada semana ou duas, a unidade K-9 passará oito horas em treinamento, ajudando a manter os cães em forma.

História das unidades K9


POLÍCIA CANINA

K-9

Nascido sob o comando de regime de guerra, o K-9 (abreviatura de Kanine tornou-se sinônimo de segurança. Por isso, a tradição deve acompanhar esta sigla.

História do Adestramento

Os cães acompanham os homens desde os tempos mais remotos. Há registro, nas cavernas, da associação, para trabalho mútuo, dos nossos ancestrais com os lobos. A utilização de cães, como auxiliares de trabalho, começou com os caçadores ingleses e criadores de cavalos no final do século XVIII quando começaram a utilizar os foxhounds e os beagles nas caçadas imperiais. Por ocasião da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945) os alemães, que já treinavam cães para caça, tiveram a idéia de aproveitar as habilidades dos pastores alemães como cães de guerra. Inicialmente treinavam os cães a se alimentarem embaixo dos tanques de guerra, depois deixavam-nos com fome, recusando-lhes a alimentação por três a quatro dias e levavam-nos aos campos de batalha com uma bomba atada ao colete. Os cães famintos, ao visualizarem os tanques inimigos, corriam para obter os alimentos sob os tanques, quando eram sacrificados. Com a grande baixa de soldados, a guarda das fronteiras com a França, Holanda, Bélgica e Espanha foi exercida com a ajuda de 33.500 cães adestrados entre pastores alemães e dobermans, quando passaram à função de guarda. Mesmo depois de assinado o armistício, ainda que, com um grande avanço tecnológico dos meios de comunicação, o crescente aumento de veículos e a grande sofisticação do armamento não mais foi possível dispensar a função de guarda dos cães.

As notáveis campanhas feitas pelos cães treinados para diversos trabalhos durante a Segunda Guerra Mundial eliminaram qualquer dúvida que podia ter existido a respeito do seu valor em tempos de guerra. Os cães salvaram vidas de muitos homens em combate, e foram instrumentos para prevenir emboscadas durante as operações com patrulhas e para avisar sobre a infiltração de inimigos durante a noite, eles também efetuaram serviços valiosos na guarda de várias instalações e patrulhas.

O desenvolvimento do adestramento no pós-guerra foi atribuído ao crescimento da criminalidade mundial devido ao grande desnível socioeconômico conseqüente do êxodo rural e do grande desenvolvimento industrial e urbano. Surgem, então, as grandes escolas policial-militares, para adestramento de cães de polícia, quando "pegou" o apelido do pastor alemão de "cão policial". Passada a fase crítica do pós-guerra, nos anos 60, equilibrou-se a economia européia e essa grande quantidade de cães policiais foi perdendo suas funções. Nesse período, os criadores particulares começaram a se interessar em promover competições de obediência, quando surgiu o esporte do adestramento de cães de guarda, bem como, as entidades como a VDH (Verrein für das Deutsche Hundewesen) desenvolveram-se sobremaneira. Começou então a participação, em competições, de outras raças como o dogue alemão, bóxer, schnauzer, leonberger, rottweiler etc.

Nos dias atuais os cães de trabalho são de extrema necessidade para as forças policiais e de resgate, visto que o homem tem limitações em vários sentidos, tais como audição e olfato, já o cão com uma audição super desenvolvida e um o olfato cinqüenta vezes maior pode ser usado nas mais diversas situações onde nossas limitações não permitam o bom desempenho de nosso trabalho.

Seja efetuando uma busca por substancias entorpecentes, tomando parte no controle e vigilância de presídios, executando um salvamento de uma pessoa perdida na mata ou simplesmente ajudando no patrulhamento do bairro é e que as unidades K-9 como são conhecidas tornam-se de grande importância para o melhor desempenho do trabalho, seja da Polícia Civil, Militar, Guarda Municipal, Bombeiro Militar e Forcas Armadas.